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Há uma teatrilidade exacerbada nos dias dos amantes
as mãos geometricamente dispostas sob as leis da física
a actração magnética dos olhares
a polaridade exacerbada dos lábios.
E, no entanto, os métodos quânticos são incapazes de descrever os pequenos detalhes,
sim, porque o amor esconde-se nos detalhes mais infimos da quantica amorosa.
Ai a ciência não chegou por ora.
Há poemas exploratórios, tratados psicológicos e fisiológicos
opiniões de Freud e peças de shakespeare
seratonina produzida artificialmente
mas nenhum CERN para o amor.
E deveria haver um grande CERN para os amantes,
que procura-se a sua essência até à mais pequena partícula, qual bosão de higgs.
Porque se o bosão de higgs de é a particula de Deus e Deus inventou o amor
deve haver um rasto da sua fabricação,
e deve ser possível sintetizar e replicar o amor que um dia alguém sentiu
e usar a analítica, a física e a química e a quântica,
desfragmentar em pequenas partículas e voltar a juntar tudo novamente.
Talvez seja idiotice minha, mas deveria haver um CERN para o amor.
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