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Há um odor a putrefacção na democracia que nos fazem passar pelas goelas,
onde apenas vale o querer de alguns.
Há mentiras, cartazes, promessas de amor
impossíveis de terem lugar.
Há cântaros e vidas partidas pela vontade de uns
enquanto outros ostentam o seu orgulho. Há um povo,
sempre o mesmo povo sujeito ao sofrimento vão.
Há medidas cravadas no peito de quem nada tem a não ser obrigação.
Há sede, há falta de pão, de futuro.
Há um povo que jaz em silêncio enquanto os viscondes dançam,
uma dança de palavras e sonhos, tentações e coisas que não o são.
Há um povo que definha na sua própria ilusão.
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